quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Capital

                                                                        MAC - Niterói
O ponto de partida do poema é a construção desordenada e feudal, apontando a morte do Homem na sociedade contemporânea, na educação, na pólis, na saúde, denunciando a corrupção no Estado. A poeta busca o elo Divino.


The start for me to make this poem is a disordened and feudal construction, indicating the man's death at the contemporary society, education, polis, health, informing against corruption in the State. The poet seek the divine bond.

Capital

Não é o verso estético que me atrai
o curso tortuoso de uma letra
poeta em sintonia com Universo
confesso deflagrado em belo e caos
na forma geométrica da cúpula
tangente encontrado em meio ao corte
embora separados pela morte
bambeia em fio de aço, a capital
nas mãos do desenhista faz-se a obra
circula retas linhas nas cabeças
discursos palmilhados às avessas
não tiram a beleza do local.

Claudia Almeida
05/01/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário